sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Despertar
A vida e seu vai e vem infinito
Passa diante da sua porta
E você nesse sono profundo
Deixando de lado o que importa
Hoje tente respirar fundo
Olhar bem para seu mundo
Aprendendo a amar tudo
Porque esse mundo é seu
Se estamos felizes ou infelizes
E todas coisas que temos
Mesmo que não tenhamos notado
É devido as escolhas que fizemos
Só entram em nossas vidas
As coisas que permitimos
Ódio ou amor, rir ou chorar
E o melhor, com certeza, é amar
Pegue as rédeas da sua vida
Conduza pelo caminho certo
Senão mesmo na multidão
Se sentirá em pleno deserto
De hoje em diante, prometa a si mesmo
Não deixarei escapar os bons momentos
Na vida devemos sempre estar atentos
Abra seus olhos e enxergue a verdade
DESPERTE!
Joakim Antonio
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Fruta
A vida tem vários nuances
Multiplicidade de cores
Variedades de frutas
Miríade de sabores
Queremos provar tudo
Mas as vezes não é preciso
Porque apenas uma fruta
Te leva ao paraíso
Preenche sua boca inteira
Com seu suco, com seu sumo
Preenche a sua alma
O seu olhar, seu ser
E apenas aquela fruta
É tudo que você quer ter
Joakim Antonio
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Contando
Aos três anos comecei a contar minha idade
Os dedos mal formavam os números
Mas já sabia contar e escrever meu nome
Não era uma criança e sim um pequeno homem
Cada desenho que trazia virava uma obra de arte
Meu Pai guardava eles com muito cuidado
Mostrava a todos e dizia, sobre meu dom artístico
Aqui há um grande desenho onde só vemos rabisco
Me ensinou contar de um até dez, cem, mil
E a escrevê-los no seu, que agora, era meu caderno
Usava um pincel atômico azul ou preto
E contar, para mim, já não era mais segredo
O caderno não dava conta de tantos números
Queria escrever do zero ao infinito
Então passamos a usar papéis reciclados
O cinza era do açougue, o rosa era do mercado
Não lembro muito dele, devo admitir
Mas quando falam sobre, começo a sorrir
Descubro cada vez mais, ele vivendo em mim
Foi-se muito cedo; mas moldou o Joakim!
Joakim Antonio
Para Antonio Mauricio, meu PAI, meu Mestre
Em algum lugar nesse "infinito" que me ensinou a contar
Imagem: The student by goodvsbetter
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Famintos
Quando você chega, me desperta, do sono profundo
Me deixa pronto e alerta como uma fera
Sentindo seu cheiro, querendo seu gosto
Eu sou um LOBO
Entra em minha toca, de leve, sem medo
Se abre para mim e me eriça os pelos
Minha boca percorre, todo seu corpo
Eu sou um LOBO
Rasgo tuas roupas, sinto tua pele quente
Te marco a pele cravando-lhe os dentes
Tua carne macia me deixa louco
Eu sou um LOBO
Te pego, de qualquer jeito, jogo no chão da toca
Você sente minha força e tua carne me prova
Arranha a minha pele, mudando a expressão no rosto
Eu sou um LOBO
Ouvem-se tapas, gritos e gemidos, dos dois lados
Várias posições e cada hora um sendo controlado
Ela faz coisas que o deixam bobo, e não deveriam pois
Ele é um LOBO
Uma outra fera, com a mesma fome, nunca imaginou existir
Vendo-a agora por cima e sem saber como chegou ali
No final compreende, porque ela também, possui essa fúria louca
Ela é a LOBA
Joakim Antonio
domingo, 24 de janeiro de 2010
Porque escrevo
No começo apenas falava, nada escrevia, isso muito antes de você me conhecer, e tudo que eu pensava e dizia era tentando encontrar você.
Quando você me conheceu já escrevia, eram textos, frases, poesias, mensagens para amigos e amigas, muita coisa se perdia nos recados que mandava.
Então esse espaço foi criado, apenas com a pretensão de guardar um pouco disso tudo, um pouquinho do meu mundo, mesmo assim eu não ligava.
Como diz a música "Você apareceu do nada" e desse nada surgiu tudo, surgiu um novo mundo onde nós conversávamos.
De conversa em conversa a janela foi ficando pequena, não cabia mais a gente, e mais do que de repente se deram conta do que acontecia.
Quando um falava o outro completava, o que um dizia o outro repetia, no mesmo momento, às vezes um sinônimo, muitas vezes a mesma palavra.
E tudo passou a ser sobre nós, o filme , a novela, os poemas que líamos navegando juntos, as histórias não eram mais dos outros, sobre os outros, as histórias eram nossas.
Então aquele homem que você conheceu, não se sentia mais menino, aquele homem se sentia completo, mesmo de longe, as mentes se uniram e viraram um só universo.
Hoje em dia não escrevo apenas por escrever, então surge a pergunta, você escreve porque?
Porque depois de você o verbo me rasga a carne e sai, as vezes até machucando, me ferindo tanto de tão grande que é, muito maior do que eu; e não cabendo, as vezes sai pelos poros em forma de suor e meu cheiro fala por mim, outras vezes me vem em forma de lágrimas de coisas ditas, feitas e não feitas, e cada lágrima que rola é uma vírgula da história.
Há momentos em que o verbo vem tão depressa, que a boca nada pronuncia e se abre num sorriso, que diz tudo pra você. Muitas vezes meus olhos, como você diz, nem piscam e parece que estou olhando dentro dos seus poros e é verdade, porque na realidade, olho dentro de você; e meus olhos falam com os seus.
E por isso me emocionava, quando li o livro, falei de nossos planos, mas principalmente quando dormi e acordei, porque ao olhar pro lado, o sonho do homem, menino, poeta, bobo, maluco, palhaço, estava ali ao alcance das mãos e fazendo com que o poeta pudesse escrever nas estrelas.
Hoje em dia escrevo, porque o verbo não é somente meu, porque histórias como essa, não podem ficar em gavetas, ela pede para sair e viajar, para além de nós, de boca em boca, de página em página sendo escrita até num pedaço de papel.
Escrevo porque seu amor me inspira e as palavras, saem mais bonitas, quando penso em você!
TE AMO RÊ
Joakim Antonio
Quando você me conheceu já escrevia, eram textos, frases, poesias, mensagens para amigos e amigas, muita coisa se perdia nos recados que mandava.
Então esse espaço foi criado, apenas com a pretensão de guardar um pouco disso tudo, um pouquinho do meu mundo, mesmo assim eu não ligava.
Como diz a música "Você apareceu do nada" e desse nada surgiu tudo, surgiu um novo mundo onde nós conversávamos.
De conversa em conversa a janela foi ficando pequena, não cabia mais a gente, e mais do que de repente se deram conta do que acontecia.
Quando um falava o outro completava, o que um dizia o outro repetia, no mesmo momento, às vezes um sinônimo, muitas vezes a mesma palavra.
E tudo passou a ser sobre nós, o filme , a novela, os poemas que líamos navegando juntos, as histórias não eram mais dos outros, sobre os outros, as histórias eram nossas.
Então aquele homem que você conheceu, não se sentia mais menino, aquele homem se sentia completo, mesmo de longe, as mentes se uniram e viraram um só universo.
Hoje em dia não escrevo apenas por escrever, então surge a pergunta, você escreve porque?
Porque depois de você o verbo me rasga a carne e sai, as vezes até machucando, me ferindo tanto de tão grande que é, muito maior do que eu; e não cabendo, as vezes sai pelos poros em forma de suor e meu cheiro fala por mim, outras vezes me vem em forma de lágrimas de coisas ditas, feitas e não feitas, e cada lágrima que rola é uma vírgula da história.
Há momentos em que o verbo vem tão depressa, que a boca nada pronuncia e se abre num sorriso, que diz tudo pra você. Muitas vezes meus olhos, como você diz, nem piscam e parece que estou olhando dentro dos seus poros e é verdade, porque na realidade, olho dentro de você; e meus olhos falam com os seus.
E por isso me emocionava, quando li o livro, falei de nossos planos, mas principalmente quando dormi e acordei, porque ao olhar pro lado, o sonho do homem, menino, poeta, bobo, maluco, palhaço, estava ali ao alcance das mãos e fazendo com que o poeta pudesse escrever nas estrelas.
Hoje em dia escrevo, porque o verbo não é somente meu, porque histórias como essa, não podem ficar em gavetas, ela pede para sair e viajar, para além de nós, de boca em boca, de página em página sendo escrita até num pedaço de papel.
Escrevo porque seu amor me inspira e as palavras, saem mais bonitas, quando penso em você!
TE AMO RÊ
Joakim Antonio
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sábado, 23 de janeiro de 2010
Olhos Atentos
Exitem mil formas de contar o que se quer
Não exite uma forma certa, correta
Tudo depende de quem conta, quem observa
Repensando foi resolvido o retorno
E se pudesse diria a cada um, olho no olho
Posso enfeitar com versos e então declamar
E também transformar em música, para depois cantar
Remoí e pensei, o que usar, como fazer
No mundo da leitura, o melhor é escrever
Alguns andam visitando e sabem que está voltando
Sorrindo optei pelo quase óbvio, resolvi usar um acróstico
Joakim Antonio
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Brincando de Pirata
Lembro de quando era criança e brincava
Da vida nada sabia e nunca iria imaginar
Que também de esconde-esconde
O amor gosta de brincar
A imaginação era enorme
Histórias surgiam sem parar
Mas a brincadeira que mais gostava
Era brincar de Pirata
Pirata dos Sete Mares
Destemido mas não malvado
Buscando um grande tesouro
Alguém para estar do seu lado
Sempre buscando sua amada
Contando com ajuda dos amigos
Mesmo que fosse raptada
A Salvaria do perigo
Mesmo sendo criança
Aprendi andar nos mares
Reconhecer o perigo nos ares
E a ter sempre esperança
E agora não importa onde o amor se esconder
Coloco meu chapéu e empunho minha espada
Iço a ancora do meu barco e atravesso os sete mares
Só pra encontrar você
Aceito as regras da vida, as brincadeiras do amor
A vida as vezes complica, o amor as vezes mete medo
Mas o que os dois não sabem é que tenho um segredo
Sempre a encontro e voltamos juntos para casa
Pois quando era pirata: sem saberem fiz um mapa!
Joakim Antonio
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Rê Tornando
Ele viajou levando no peito carinho
Esqueceu palavras ditas
Sonhos que já não existiam
Os planos eram passado
Queria apenas estar do seu lado
Como uma criança com medo de se machucar
Foi travestido de outro personagem
Havia muitas emoções mas escolheu da amizade
Então o coração do Poeta ele deixou
Pelo menos assim ele pensou
Chegando na cidade que desconhecia
Obstáculos dificultaram o primeiro contato
O telefone finalmente tocou
E na hora certa para o local ele foi
Então o coração acelerou
Olhava para todos os lados quando ela apareceu
Atravessando a avenida em sua direção
Em câmera lenta em linha reta
Não havia mudado nada
Era a musa do poeta
Primeiro beijou o seu rosto
Olhou dentro dos seus olhos
E tudo retornou em um instante
Segurou-a firme e beijou sua boca
De novo eram amantes
E por onde passavam, olhares seguiam
Era impossível não notar
Alegria transbordava
Entusiasmo sobrava
Havia um quê de sexo no ar
Como um conto de fadas onde tudo dá certo
Em meio a beijos, abraços e apertos
Com a alma e o coração completos
Eles puderam dizer
Olhando no fundo dos olhos
EU TE AMO PRETA
EU TE AMO PRETO
Joakim Antonio
Para Renata Fagundes, a Minha Preta
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Para Todo Mundo Ver
Que toca fundo no seu ser
Sente como ele te preenche todo
E como deixa você
Querendo cada vez mais
Ser minha
E sabendo que cada vez mais
Sou seu
Você sente como meu corpo te pede
E a minha mente querendo você
Sente o meu ser pulsando
Junto com o seu ser
E os dois se unindo
Tornando-se únicos
PARA TODO MUNDO VER
Joakim Antonio
Joakim Antonio
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