Quando você chega, me desperta, do sono profundo
Me deixa pronto e alerta como uma fera
Sentindo seu cheiro, querendo seu gosto
Eu sou um LOBO
Entra em minha toca, de leve, sem medo
Se abre para mim e me eriça os pelos
Minha boca percorre, todo seu corpo
Eu sou um LOBO
Rasgo tuas roupas, sinto tua pele quente
Te marco a pele cravando-lhe os dentes
Tua carne macia me deixa louco
Eu sou um LOBO
Te pego, de qualquer jeito, jogo no chão da toca
Você sente minha força e tua carne me prova
Arranha a minha pele, mudando a expressão no rosto
Eu sou um LOBO
Ouvem-se tapas, gritos e gemidos, dos dois lados
Várias posições e cada hora um sendo controlado
Ela faz coisas que o deixam bobo, e não deveriam pois
Ele é um LOBO
Uma outra fera, com a mesma fome, nunca imaginou existir
Vendo-a agora por cima e sem saber como chegou ali
No final compreende, porque ela também, possui essa fúria louca
Ela é a LOBA
Joakim Antonio
Cade vez mais me surpreendo com vc amigo! Parabéns
ResponderExcluirparabéns pelo post amigo!!
ResponderExcluirUm bucadinho de tempo fora da tela... e o seu teclado, praticamente com vida própria, já percorre tantas histórias.
ResponderExcluirDo chapéu e espada do pirata, aos olhos atentos de quem já 'bateu' naquele outro endereço mas ainda não encontrou ninguém por lá... Entrementes... alguém há de aparecer!
Partiu então à desvendar os mistérios sobre duas almas perfeitas que se encontram e se reconhecem, como se estivessem unidas há milhares de anos...
Para então desaguar na energia cósmica, faminta, carnal e fluida dos amantes !
Beijo e saudades.
(Ahhhh... Adorei o poema. Realmente somos 4 com muito, muito em comum)
Meridiano Digital
(Marilia Borges)