sábado, 30 de julho de 2011

Palavra Expressa - Retratos da alma

Hoje é a estréia da minha coluna Palavra Expressa no site Retratos da Alma da minha amiga Tatiana Kielberman, agora estarei lá quinzenalmente.




Esse texto eu fiz para você que se expressa em palavras, do melhor jeito que sabe fazer e tem esse jeito especial de saber, sem saber por quê. Lê a revista de modo diferente, de traz para frente, admirando a imagem das letras, o encaixe das idéias, que faz daquela imagem exposta, algo supérfluo, uma ilustração que nem resvala na beleza do que foi escrito...



Obrigado a todos pelo carinho!

Joakim Antonio

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Manufatura - Literatura Artesanal

Convido-os a ler o pequeno conto, "Presente de grego" , no Manufatura, e conhecer os demais manufatores. Esse conto é um dos, que estão na gaveta de meus absurdos poéticos ;)


Pediu com tanta fé, que lhe nasceram asas. Correu todo contente para o prédio mais alto e se jogou. Sentiu o vento cortante no rosto...

Clique abaixo para ler o restante do mini conto






Manufatura é um espaço dedicado à literatura artesanal, feito em cooperativa por manufatores nada convencionais, trazendo a cada dia uma nova leitura, estou lá todo dia 11. Conheça e surpreenda-se. 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Retratos da alma

Convido-os a ler meu poema "Quero verdades", no site Retratos da Alma da minha amiga Tatiana Kielberman e conhecer seu lindo trabalho, reunindo escritores que retratam tão bem o que todos sentimos e muitas vezes não sabemos como explicar. Um local onde podemos apreciar, retratos de nós mesmos.




Retratar-se 
em poses instantâneas
Teatralizar-se
em vidas "photoshopadas"
Queríamos ter um milhão de amigos
não mais
Aceitamos ter um milhão de fotos.....


Clique abaixo para ler o poema completo


http://retratosdaalma.com.br/category/joakim-antonio-palavra-expressa/page/5/

Tenho orgulho em dizer que, comigo, outros escreviventes têm espalhado suas letras pela web, entrelaçando, mais uma vez, o mundo real e o virtual. Esse site, que nasceu em forma de blog no segundo semestre de 2009, surgiu com o intuito de expressar algumas de minhas idéias para o mundo… No ano seguinte, com a ajuda da sempre tão querida Tati Lanetzki, pude aprimorar o conteúdo e construir outros planos! E, agora, é chegado o momento de dividir essa janela com almas tão ansiosas em viver quanto eu! Um sonho muito esperado tem, finalmente, a chance de vir à tona… O resultado? Não percam as cenas dos próximos capítulos! Desde já, agradeço a confiança dos amigos que se propuseram a ser colunistas, contribuindo com seus trabalhos maravilhosos! Sou muito feliz em ter vocês!! Abra as janelas da sua alma!
Por Tatiana Kielberman


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Passeando pelo Cotidiano

Convido-os a ler minha crônica, "Eu amo em português", no Passeando pelo cotidiano dos amigos Suzy e Thomaz, conhecer o grande conteúdo de cultura presente no blog e de quebra, participarem da promoção de aniversário que está rolando por lá, aproveitem!

Eu amo em português, não saberia amar em qualquer outra língua, a não ser em português.

Mesmo que traduzissem tudo que digo, não chegaria perto do que sinto, inspiro e solto em forma de ar, atravessando cordas vocais que vibram afinadas com meu pensamento, movimentando meus lábios, cada vez mais vermelhos, de tanto falar essa língua infinita, que se transforma enquanto lemos.

Mas todas as línguas não se transformam? Nem todas....


Clique abaixo para ler o texto completo




Criado em 16 de julho de 2009 por Thomaz e Suzy, Passeando Pelo Cotidiano é um blog de variedades que tem como principal objetivo divulgar as mais diversas expressões culturais através de artigos sobre música, cinema, teatro, televisão, arte e literatura, além de abordar os acontecimentos do cotidiano relacionados a política, economia, esportes e entretenimento.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Seja sempre bem vindo


Você Lembra?

Lembra quando andávamos de pés descalços, mesmo sabendo que nossa mãe iria brigar e subíamos nas árvores mais altas, pelo desafio, para se esconder ou simplesmente porque era legal. Brincávamos no parquinho e achávamos estranho esse nome, pois cabiam muitos de nós em um só brinquedo, o que o fazia gigante. Veio a onda dos patins, depois aprendemos andar de bicicleta, um incentivando o outro e ajudando na hora certa. E quando era aniversário de alguém, sempre tinha um que não esquecia de levar ovo e farinha, então depois achávamos graça de ver o aniversariante com a cara toda branquinha. Alguns tinham brinquedos caros, outros brinquedo nenhum, mas quem é que ligava, precisávamos apenas de giz e chão, um sorriso no rosto e nossa imaginação. E no final do dia, já cansados, sentávamos no banco abraçados, e sem saber, estávamos criando laços que ficariam para sempre.

Nós também não sabíamos, mas um dia, brincamos uma última vez de se esconder. Alguns se esconderam tão longe que até hoje não achei, outros tão perto que nunca os perdi, mas nunca parei de procurar. Hoje mesmo, em um grupo de antigos amigos na rede, uma amiga nos saudou pelo dia de hoje, dizia ela que não tinha palavras como as minhas para dizer, mas ela não sabia que dizia as mais lindas palavras que alguém pode dizer, ela falou o que sentia, de coração.

Quando você reencontra um amigo, um simples oi, traz contido em si, toda uma frase:

"Você foi tão importante na minha vida que eu lembro de você, então meu oi, não é simplesmente oi, ele que dizer, como é bom ver você novamente meu grande amigo!"


Joakim Antonio


Dia do Amigo, celebrado a 20 de julho, foi primeiramente adotado em Buenos Aires, na Argentina, com o Decreto nº 235/79, sendo que foi gradualmente adotado em outras partes do mundo.
A data foi criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem a lua "um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis".
Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo, é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras. 
No Brasil, apesar de não ser regulamentada por lei, o dia do amigo é comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data internacional, 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios.

sábado, 16 de julho de 2011

Alma leve


Para quem olha a caminhada

Parece que pesa

Mas para quem vai ao encontro de quem ama

Tudo é leve 


Joakim antonio 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Segredo de família



MÃE

Palavra pequena
que encerra 
em si
segredo 
do universo.

Joakim Antonio 

Leitura mágica



Pessoal este post está no Joakim Antonio

Desculpe pela falha técnica

Estou em briga de foice com o Blogger esses dias 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Liberto




"Chorando ele gritou: NÃO ACREDITO EM MAIS NADA! Desde então não ligou mais para crises, fofocas e demônios. Desde então, nunca mais chorou."


Joakim Antonio 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Se eu soubesse ensinar





Se eu soubesse ensinar poesia
eu seria rico
teria carro importado, o sorriso mais bonito
mesmo que comprado

Se eu soubesse ensinar poesia
eu seria famoso
teria milhões de amigos, pelo mundo todo
mesmo que desconhecidos

Se eu soubesse ensinar poesia
eu seria acusado
teria cometido fraude, declarado culpado   
de ensinar o que todos já sabem

Joakim Antonio

terça-feira, 12 de julho de 2011

Renascendo



"Sua maciez chegava, voando por sobre o tempo, sobre o mar..." 
(Quem Morre - Pablo Neruda)

Pequena Morte*

Na primeira vez, acordei primeiro e fiquei olhando ela dormir, seu peito subia e descia calmamente, compassadamente como um relógio preciso, já era dia e eu amei estar ali. Continuávamos abraçados, encaixados, não era mais virtual e continuávamos conectados. Admirava seu semblante calmo, amável, havia um leve sorriso mesmo estando dormindo. Deslizei as costas da mão pelo seu rosto, descendo pelo pescoço, por sua pele cor de bronze e seu cabelo agora selvagem, depois da guerra travada ali naquele campo de batalha. Como agora, não tinha o mínimo de sono, queria guerrear mais, mas também adorava ver ela em paz. Ainda mais quando a paz era dupla, pois nessa luta ninguém sai perdendo apesar de acabarem os dois morrendo. Uma pequena morte é verdade, mas que sempre é buscada, pois com ela o corpo para no tempo e apenas por um momento, as almas se fundem, voam e dançam para retornarem completas, repletas um do outro e de si mesmos. E todo dia eu quero morrer de novo.

Joakim Antonio 

"Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza." Pablo Neruda 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eu nunca sei



Eu nunca sei
se eu vou ou ele vem
quem encontra quem
se eu consigo ver o outro
ele me vê também?

Eu nunca sei
se eu sou ou se serei
quem ensina quem
se eu vejo uma criança
ela vê outra também?

Eu nunca sei
se eu falo outra língua
quem ouve quem
se eu ouço gritos na fumaça
eles conseguem ouvir também?

Eu nunca sei
mas eu desconfio!

Joakim Antonio

domingo, 10 de julho de 2011

Sobrevivência



Sobrevivência

arte marcial

genuinamente

brasileira

 Joakim Antonio

sábado, 9 de julho de 2011

Onde anda você




"Ler palavras tristes é como fazer tatuagem, vai doendo aos poucos." 

Joakim Antonio




Vinicius de Moraes (19 / 10 / 1913 - 9 / 7 / 1980)



"Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural". "Eu queria ter sido Vinicius de Moraes".  Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Amigos de La Fontaine



Tá de barriga cheia né, safado?
Um queijinho cai bem de vez em quando né, hipócrita?
Euuu?
Não, eu mané. Você mesmo, que gosta de roubar coisas dos filhotes inocentes.
Ha, ha , ha, pelo menos eu não roubo comida de corvo.
Eu não roubei nada, caiu e peguei, tá bem.
Tá nervosa, santa?
Ai meu Santo La Fontaine, você fez de novo.
Pois é, não foi?
Queria que todos soubessem o quão sacana você é, e eu, a pobre raposa inocente, sempre caio nas suas provocações.
Vai reclamar com seu pai, o "Santo".
Sua sorte é que eu não ligo para essa parte, o importante é que ao encenar, acabamos ensinando.
É mesmo, finalmente você tem razão.
Ah, não enche meu saco e quer saber de uma coisa, vamos dormir.
Para quê?
Bom, pelo menos eu não me faço de burro!
Burro é em outra história, ha, ha, ha, ha, ha.
Ai meu La Fontaine, pena que você não pode mais mudar a história, eu ia pedir para mudar de papel.
Tá bom, ia ser, a raposa desafinada, ha, ha, ha!
Tsc, tsc, tsc, cala essa matraca e deita aí.
Tá bom, rabugenta, vamos dormir.
Vamos aproveitar, daqui a pouco alguém abre um livro por aí e só poderemos descansar quando acabar a história.
Minha linda história, você quer dizer.
Ai meu...
Tá, tá, tá, não fala nada já to deitando, sua chata. Zzzzzz.... zzzz...
Epa! Calma aí seu corvo mal educado.
Que foi agora, raposa cri-cri.
E eles?
Onde?
Aí, olhando a gente.
Ah, é mesmo, foi mal.
Até amanhã para você que está lendo, ou melhor, diz aí raposa.
Até a próxima história.

Joakim Antonio 

"Sirvo-me de animais para instruir os homens. Procuro tornar o vício ridículo por não poder atacá-lo com braço de Hércules. Algumas vezes oponho, através de uma dupla imagem, o vício à virtude, a tolice ao bom senso... Uma moral nua provoca o tédio. O conto faz passar o preceito com ele; nessa espécie de fingimento, é preciso instruir e agradar, pois contar por contar me parece de pouca monta." Jean de La Fontaine (  Na introdução da sua primeira edição do livro “Fábulas”)  

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Dramaturgo


"Eles passam pra lá e pra cá, vendo apenas uma cadeira, já ele, no primeiro olhar, vê cenas de uma vida inteira."

Joakim Antonio 


"Quando eu morrer, não deixarei o meu pobre nome ligado a nenhum livro, ninguém citará um verso nem frase que saísse do cérebro; mas com certeza hão de dizer: "Ele amava o teatro", e este epitáfio moral é bastante, creiam, para a minha a minha bem-aventurança eterna." (Artur Azevedo "O Theatro", jornal A Notícia, 22/09/1898.)

Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo ( 7 de julho de 1855 - 22 de outubro de 1908) foi um poeta, dramaturgo, contista e jornalista brasileiro.

Na poesia, foi um dos representantes do Parnasianismo, e isso meramente por uma questão de cronologia, pois era um poeta lírico, sentimental, e seus sonetos estão perfeitamente dentro da tradição amorosa dos sonetos brasileiros.

No conto e no teatro, Artur Azevedo foi um descobridor do cotidiano da vida carioca e observador dos hábitos da capital.

Escreveu cerca de duzentas peças para teatro e tentou fazer surgir o teatro nacional, incentivando a encenação de obras brasileiras. Como diretor do Teatro João Caetano, no Rio, encenou quinze originais brasileiros em menos de três meses.

Artur de Azevedo, consolidou a comédia de costumes brasileira, e tornou-se o principal autor do Teatro de revista, em sua primeira fase. Com uma produção jornalística intensa, deve-se a ele a publicação de uma série de revistas, especializadas, além da fundação de alguns jornais cariocas.

Figurou, ao lado do irmão Aluísio de Azevedo, no grupo fundador da Academia Brasileira de Letras, onde criou a Cadeira n. 29, que tem como patrono Martins Pena.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Namastê


 "Sê gentil sempre que for possível. É sempre possível."

Andar no caos
e nele
descobrir a ordem

Não estar
em paz
por isolamento

De ouvidos
e olhos
fechados

Com cabeça
e corpo
congelados

Quero a paz
que vem
do interior

Queimando
a casca
exterior

E talvez
moldando
a mim

O mundo
mude
também

Joakim Antonio 

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores." Tenzin Gyatso 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Jean "Multi" Cocteau


Ele vai, volta e faz tudo ao mesmo tempo, agora.


Não importa a arte que venha depois, de que família veio, se o entenderam ou os apelidos que teve. Ele nunca conseguirá abandonar seu primeiro nome, Poeta é para sempre. 

Joakim Antonio



"Todo poema é um escudo de armas.
Tem que ser decifrado.
Quanto sangue, quantas lágrimas
em troca desses machados,
dessas amordaças, desses unicórnios,
dessas tochas, dessas torres,
desses martelos, dessas plantações
de estrelas e desses campos de azul!
Livre para escolher as faces,
as formas, gestos, tons, atos,
lugares que o agradem,
ele compõe um real documentário
de eventos irreais. O músico
sublinha o ruído e o silêncio."

Jean Cocteau  - Epígrafe do filme Sangue do Poeta

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Do outro lado do espelho



"Já sabemos que as pessoas loucas vivem do outro lado do espelho. A questão é, de que lado estamos?" 

Joakim Antonio

  
- Mas eu não quero me encontrar com gente louca - observou Alice.
- Você não pode evitar isso - replicou o Gato. 
- Todos nós aqui somos loucos. Eu sou louco,você é louca.
- Como você sabe que eu sou louca? - indagou Alice.
- Deve ser - disse o gato - Ou não teria vindo aqui.


Alice no País das Maravilhas é a obra mais conhecida de Lewis Carroll, que a publicou a 4 de julho de 1865.

domingo, 3 de julho de 2011

O papel me seduz




Sou da era digital, geek de carteirinha, mas devo confessar que o papel me seduz.

Uma de minhas frustrações é não saber, ainda, escrever com aquelas letras que enfeitam convites de casamento e diplomas, fiquei tanto tempo sem escrever que minha letra de forma virou letra padrão, e a cursiva, praticamente desapareceu.

Nunca escrevi a carta linda que gostaria, para quando alguém visse, dissesse, merece um quadro.

Mas mesmo com minha letra capenga, em bastão, encho folhas com elas, acho que o mais importante mesmo é escrever. Uso qualquer tipo de folhas, mas a em branco, traz um espaço amplo para ser preenchido, não tem limites prontos, não há muros para minha imaginação, transformando-se em campo fértil para que as ideias brotem como lindas árvores frutíferas, cujas frutas são doces e as sementes espalham mais e mais ideias, preenchendo frente e verso do meu campo de sonhar.

Folhas em branco me seduzem mais.

Joakim Antonio 

sábado, 2 de julho de 2011

Uma anarquista, graças a Deus


Memórias são jóias raras e caras, não basta estar lá para obtê-las. Há de se participar do momento, por inteiro, mesmo que ninguém note, porque você assim o quis, sendo apenas mais um objeto na cena da história. Assim é o fotógrafo, mas o que poucos percebem é que desse jeito torna-se história viva, porque além da imagem tátil, possui a volátil que só em sua mente se confina.

Mas quando ele resolve contar toda sua experiência, colocar no papel todas suas memórias, vívidas dentro das fotos e vividas fora delas, nada supera suas histórias, de vidas, pois não há como se fazer objeto indireto na cena, torna-se mais que pretérito imperfeito, faz-se presente e molda-se futuro do pretérito mais que perfeito, pois é dona do momento e seus detalhes, que agora entram, por sua pena, para o sempre da história.

Zélia Gattai era fotógrafa do futuro sem saber, guardou imagens na memória e em álbuns fotográficos até completar 63 anos, quando então começou a nos presentear com todas elas, através dos livros que escreveu.

E isso tudo só se deu porque ela era Anarquista, graças a Deus!

Joakim Antonio

"Continuo achando graça nas coisas, gostando cada vez mais das pessoas, curiosa sobre tudo, imune ao vinagre, às amarguras, aos rancores." - Zélia Gattai 

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O poeta ao céu


No nordeste a poesia impera, o novo nasce até no seco e com bravura e rapidez, toma conta do país.

É de lá que vem Alceu, aquele menino dos Valença, que todo mundo pousa os olhos para ver no que deu. Crescendo em meio ao tradicional misturado com o contemporâneo, absorvendo tudo, das cirandas de menino ao Rock & Blues americano. Construído pelo amor das mulheres, desde a que lhe apresentou a poesia, ainda levado pelas  mãos, até as que, levadas por suas mãos, conheceram a poesia.

Talvez fosse inevitável que se tornasse poeta, e como todo poeta, não teve medo de ousar e renovar seu mundo, assim, de verso em verso, Alceu renovou a música, porque além de ousar, ele é daqueles raros que acerta o mote, criando no seu caldeirão a composição certa, que como magia, canta e encanta corações.


Alceu Valença é múltiplo e possui várias alcunhas, mas antes de tudo, ele é um Poeta.


Joakim Antonio 


"Antes de me tornar músico, eu era poeta. Sempre tive atração pela língua portuguesa. Penso muito rápido e a palavra escrita atenua a velocidade do pensamento” - Alceu Valença

Alceu Paiva Valença (São Bento do Una, 1 de julho de 1946) é um poeta, cantor e compositor brasileiro.

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