Sou da era digital, geek de carteirinha, mas devo confessar que o papel me seduz.
Uma de minhas frustrações é não saber, ainda, escrever com aquelas letras que enfeitam convites de casamento e diplomas, fiquei tanto tempo sem escrever que minha letra de forma virou letra padrão, e a cursiva, praticamente desapareceu.
Nunca escrevi a carta linda que gostaria, para quando alguém visse, dissesse, merece um quadro.
Mas mesmo com minha letra capenga, em bastão, encho folhas com elas, acho que o mais importante mesmo é escrever. Uso qualquer tipo de folhas, mas a em branco, traz um espaço amplo para ser preenchido, não tem limites prontos, não há muros para minha imaginação, transformando-se em campo fértil para que as ideias brotem como lindas árvores frutíferas, cujas frutas são doces e as sementes espalham mais e mais ideias, preenchendo frente e verso do meu campo de sonhar.
Folhas em branco me seduzem mais.
Joakim Antonio
Olá Joakim,faço coro com você. Como admiro folhas brancas...e em branco.Seu belo texto me lembrou agendas.Já fiz até um post sobre as famosas agendas. Aqueeeelas do tipo caderninhos. Tenho várias de anos atrás que ainda guardo comigo. Embora hoje em dia tenha que utilizar palms, computador e outros "Touchs" da vida, ainda caio de amores pelas folhinhas. Quanto às letras (arte) também adoraria ter inclinação para... O jeito é rechear as folhinhas em branco de citações, poemas... :) Adorei seu post!!
ResponderExcluirUm abraço e meus parabéns!!!
@Laumilesi
ResponderExcluirLauci Milesi, eu não ando sem folhas por perto, as brancas melhor! Abraços
Confesso que ultimamente uso pouco folhas em branco! Mas ela é útil para desenvolver raciocínios, fazer um rascunho para mais tarde colocar as idéias em ordem.
ResponderExcluir@ Dom Quixote
ResponderExcluirNunca usei tanto Thomaz, as ideias vão se multiplicando ao quadrado, devido aos estudos.
Ah... se o papel não nos seduzisse dessa maneira, que graça teria a vida?
ResponderExcluirPerfeito!
Beijos, querido!
@tatikielber
ResponderExcluirA folha é o mármore, a pena o cinzel e o escritor, escultor da própria história. Bjo