Quem me fez crescer, errou tudo no processo. Deixou o fora grande e o dentro gigante. Colocou asas nos pés e estrela nos olhos. E cavocou mais espaço no coração.
Quem me fez crescer, esqueceu de dizer. Que não devia sonhar demais, sorrir demais, amar demais. Nem criar e tampouco buscar, loucos como ele, ousando se divertir.
Quem me fez crescer, sumiu já na maternidade. Fiquei sem saber se havia partido, fora sequestrado, ou apenas se escondido. Se era humano, divino, ou o nada, onde tudo está.
Até o dia que novamente se fez presente, quando alguém olhou através da janela e chamou seu morador de poeta. E ela, tocando meu peito, disse, apontando a porta, "Vai menino, teu lugar agora é lá fora.".
Imagem: Kurumin Urbano (kinzinho)
Olá Poeta... Gostei da simplicidade e profundidade dos teus poemas, e sobretudo, deste que nos remete a saudades de alguém que um dia tomou forma de homem, porém partiu, mas ainda que partindo, deixa sua marca registrada acima de tudo nos seus ensinamentos... Muito lindo mesmo! Gostei!
ResponderExcluirParabéns por teu blog e pelas postagens.
Sou Blogueiro além de escritor e estou buscando parcerias para divulgar meu blog Meus Poemas Minha Vida, caso se interesse, dê um pulinho lá e deixe sua marca... Abraço Poeta!
Ops... www.joselitootilio.com.br
Att,
Joselito Nascimento Otílio
Escritor/Poeta
Livro: "Doce aroma de Poesia"
Agradecido, Joselito Otílio, irei conhecer!
ResponderExcluirGrande abraço!
Viva o desaprendizado da vida!
ResponderExcluirObrigado pelo olhar, poeta!
ResponderExcluir