Exagerado ele era.
Olhava o antes, mas já falava em depois. Conversava com botões em flor, como fossem buquês. Agradecia o passar da chuva, ao sentir o cheiro dela. Saudava o sol, no primeiro lampejo e cortejava a lua, antes do céu escurecer. Tinha o costume de exaltar potenciais, que ninguém ainda via. E plantar em ouvidos, sementes que já estavam lá.
Exagerado ele era e não desmentia. Declamava com o Tempo e confirmava com a Poesia.
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