sábado, 3 de dezembro de 2016
Ao Deus dos encontros
Ao Deus dos encontros, que rechaça quem lhe para e aproxima quem precisa. À Deusa sem sobrenome, que aceita oferendas de beijos em noites quentes. Ao Protetor dos amantes, que abre os olhos do outro para quem dá e mata a fome. À Fada madrinha, que troca o lado do rosto, pra que o alvo seja outro na, não mais, despedida. Ao Anjo, com ou sem auréola, que une carne com carne, para ver a alegria na terra. À Santa perseguida, que se sabe liberta, soltando as amarras de quem quer amar.
Dai a todos, mais sexo e por consequência, aquele jeito sapeca, com fome no olhar.
Joakim Antonio
Imagem: Masuimi by Perrygallagher
Marcadores: autor, joakim, prosa, poesia, reflexão
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"Quando escrevo minhas idéias tornam-se a pena e minha alma a tinta, por isso quando você lê, você me sente."
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