Há intrinsecamente no poeta, essa fome de ver as estrelas, de perto, capturar sua beleza, em versos, que queimam como Sóis.
Há indivisivelmente no poeta, um outro ser, calado, que sempre amará demais, fingindo ser mais um adulto controlado.
Há indubitavelmente no poeta, linguajares perfeitos, incertos, signos imagéticos, simples, cantados por pássaros da mata.
Há indelevelmente no poeta, sussurros antigos, conhecidos, gritos novos, futurísticos, que são lidos em cada ruga de sua testa.
Há inacreditavelmente no poeta, uma criança e um velho, despertos, com pena e tinta, eternas, que se equilibram em cada verso.
Joakim Antonio
Publicado originalmente na coluna Palavra expressa, no site Retratos da Alma.
Imagem: Lunghinho
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