Ele vai, volta e faz tudo ao mesmo tempo, agora.
Não importa a arte que venha depois, de que família veio, se o entenderam ou os apelidos que teve. Ele nunca conseguirá abandonar seu primeiro nome, Poeta é para sempre.
Joakim Antonio
"Todo poema é um escudo de armas.
Tem que ser decifrado.
Quanto sangue, quantas lágrimasem troca desses machados,
dessas amordaças, desses unicórnios,
dessas tochas, dessas torres,
desses martelos, dessas plantações
de estrelas e desses campos de azul!
Livre para escolher as faces,
as formas, gestos, tons, atos,
lugares que o agradem,
ele compõe um real documentário
de eventos irreais. O músico
sublinha o ruído e o silêncio."
Jean Cocteau - Epígrafe do filme Sangue do Poeta
Jean Maurice Eugène Clément Cocteau (Maisons-Lafitte, 5 de julho de 1889 — Milly-la-Forêt, 11 de outubro de 1963) foi um poeta, romancista, cineasta, designer, dramaturgo, ator, e encenador de teatro francês.
Foi um artista multitalentoso que alcançou êxito em todas as áreas em que atuou. Foi, especialmente, poeta mas também dramaturgo, diretor de teatro, pintor, ator, escultor e cineasta.
Além dessas atividades, Cocteau se enveredou também pela música e escreveu libretos para obras de Stravinski, Darius Milhaud, Eric Satie, além de cenários para balé e teatro.
Tornou-se amigo de Pablo Picasso, Modigliani e Apollinaire e se aproximou do grupo surrealista, vindo a ser um expoente ativo desse grupo.
Em 1919, publicou o seu primeiro livro, O Potomac, seguidos de Le Grand Écart (1923), Orfeu (1927), Os Filhos Terríveis (1929), A Voz Humana (1930), A Máquina Infernal (1934), Os Pais Terríveis (1938) e Baco (1951), entre romances, peças de teatro e poesia.
Em 1930 escreveu e dirigiu O Sangue de um Poeta (Le Sang d'un Poete) que revelou um talentoso cineasta, obra que se tornaria representante máxima da corrente poética e surrealista no cinema e que reflete, de forma enigmática e metafórica, sobre o mundo interior de um poeta, seus medos, obsessões, a preocupação com a morte e as dificuldades da criação artística.
A contribuição de Cocteau ao cinema, começou em 1925. Em 1955 tornou-se membro da Academia Francesa. Uol educação
Para saber mais:
- Jean Cocteau: comunicação visual e imaginário mitopoiético Maria Beatriz Furtado Rahde em Revista Contracampo
- Jean Cocteau e a sinceridade na ARTE por COSTA E MELO em Semanário Aveirense "Litoral" - Suplemento Companha
- Grandes entrevistas: Jean Cocteau em tirodeletra.com.br - Entrevista conduzida por William Fifield, publicada originalmente na Paris Review, nº 34, verão de 1964, e republicada no livro Os escritores 2: as históricas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
Imagem: Jean Cocteau, 1949. by Philippe Halsman
Te achei poeta.
ResponderExcluirAmei o texto.
Que bom! Lindo dia, beijo!
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