sábado, 14 de janeiro de 2017
Escrita noturna
Há um poema com gosto de travo, guardado no travesseiro. Subindo nos sonhos, frisando os fios em desalinho que escorrem pelo rosto e causando um sorriso inconfesso, de desejos a acontecer.
Há um verso insone e gritante, de acordar noturno, em desejos. Descendo ao colo, arrepiando a pele macia que exala o cheiro do querer e trazendo imagens de toques, agora reais, mesmo que não sejam teus.
Há um declamar expresso, mas contido, de furor explosivo. Passando por todo corpo, subindo a garganta, como um sufoco querido, entre respiração forte, cabeça jogada e pernas com vida própria. Vibrando em uníssono um nome, somente teu.
Joakim Antonio
Imagem: Breaking News by ElifKarakoc
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