Na insegurança da adolescência
mentiu idade
para conseguir emprego
onde morava
pelo preconceito
sobre o trabalho
para não virar piada
Já homem feito e livre do medo
continuou mentindo
para as crianças
pela alegria
aos adultos
para relaxarem
a idosos
para relembrarem
Chegando no fim da vida
ainda assim mentia
se dizendo saudável
para não lhe pararem
com o coração forte
mas aos poucos morria
por dentro chorava
mas por fora sorria
Morreu no fim do espetáculo
segurado nas cortinas
enquanto o povo aplaudia de pé
achando que ainda vivia
Joakim Antonio
Muito legal a sua narrativa poética. Gostei mesmo! É o tipo de texto que prende do começo ao fim... No final das contas, morremos todos no fim do espetáculo.
ResponderExcluirBeijos e boa terça!
La mentira nunca lleva a nada bueno.
ResponderExcluirMejor ir siempre con la verdad por delante.
Biquiños meniño.
É bem isso!
ResponderExcluirQuem conta uma mentira precisa de mais um infinidade delas para manter a primeira.
A verdade pode não ser muito bonita, algumas vezes, mas é sempre o melhor caminho.
beijo
vidas de mentira, son vidas paralelas, salvo que tambien, sea mentira!
ResponderExcluirun saludos
lidia-la escriba