Trago dentro de mim o canto das lavadeiras,
nas batidas do coração o crepitar de lenha seca,
cor de café feito com pedra quente da fogueira,
como água de cacimba o sangue em minhas veias.
Foi me dada a força da rapadura com farinha,
garganta protegida com mel do oco da árvore,
corpo purificado nas águas dos rios e açudes,
mente formada por contos da terra semiárida.
Pés que conhecem o prazer de andar na terra,
mãos que escrevem a cultura oral repassada,
olhos que descobrem toda beleza do simples,
voz que narra as lições das parábolas do sertão.
Minha alma veio de viagem no pau de arara,
fez parte dos sonhos de retorno para casa,
veio nascer nessa grande selva de pedra,
mas canta, dança e pertence à nossa terra.
Joakim Antonio
Imagem: Pau a pique by Caetano Lacerda
nas batidas do coração o crepitar de lenha seca,
cor de café feito com pedra quente da fogueira,
como água de cacimba o sangue em minhas veias.
Foi me dada a força da rapadura com farinha,
garganta protegida com mel do oco da árvore,
corpo purificado nas águas dos rios e açudes,
mente formada por contos da terra semiárida.
Pés que conhecem o prazer de andar na terra,
mãos que escrevem a cultura oral repassada,
olhos que descobrem toda beleza do simples,
voz que narra as lições das parábolas do sertão.
Minha alma veio de viagem no pau de arara,
fez parte dos sonhos de retorno para casa,
veio nascer nessa grande selva de pedra,
mas canta, dança e pertence à nossa terra.
Joakim Antonio
Imagem: Pau a pique by Caetano Lacerda
Raizes que orgulham tantos brasileiros, descrita em forma de um belo poema.
ResponderExcluirParabéns!
Um abraço.
Precioso poema, salido de una preciosa alma.
ResponderExcluirMuy bueno meniño.
Biquiños.
Linda homenagem...
ResponderExcluiràs raízes...
à alma...
às origens...
beijos
Leca
hola joaquin antonio...seguidor,no comprendo muy bien el blog,pero bueno, si sos poeta, veremos poemas...solo dejá un comentario en mi blog, cuando las ganas tengas...
ResponderExcluirun saludo
lidia-la escriba