Não é qualitativo que eu encha a boca de crivos ao letrar dos outros. Nem será inteligência explícita, mostrar diante meus escritos, o meu olhar imperfeito ao acerto alheio. Nunca será de bom gosto, apontar meus desgostos quanto ao versar vigente. Especialmente, quando o que quero vem da inveja, da gramática do vizinho, sempre mais verde, ou da vegetação mais serrada em seu rosto. Estúpido é querer ser mais do mesmo, como diploma de sapiência, idiota é quem copia a seta torta que tanto aponta em escárnio, como se o numerário da besta viesse do quanto desdenha dos outros. Por deuses, não me deixem nunca ser cavaleiro do ego, pois de que adianta escrever pra ser exemplo, do eterno erro que coube a eu carregar.
Joakim Antonio
Imagem: Escape by Aurelia24
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