terça-feira, 11 de setembro de 2012
Ultrajada
Bandeira hasteada.
Contra a haste,
cupins, serras,
culturas inteiras.
Metade solitária.
Solidária a meio-pau,
encontrada a meio-fio,
enfincada na multidão.
Fulgurante como o sol.
Ilumina a noite,
até virar cinzas,
e talvez, Fênix.
Multiplicada em partes.
Rasgadamente exaltada,
parte por parte,
após regurgitada, de cima.
Bandeira ultrajada.
Por não conseguir chegar,
muito antes,
a quem mais a exalta e precisa.
Joakim Antonio
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Que linda e triste poesia! Orgulho e vergonha, realidade dolorida.
ResponderExcluirQue linda e triste poesia! Orgulho e vergonha, realidade dolorida.
ResponderExcluirQuem são os que cabem sob a vista desta bandeira, há muitos que ela não quer representar, ou pelo menos quem a hasteia no planalto central.
ResponderExcluirEu lembro que estudei a importancia de uma bandeira. Mas isso em tempos idos, no colégio e lembro de ler que um homem ergueu sua bandeira como se fosse sua alma e mesmo caíndo a manteve, enquanto pode no alto.
ResponderExcluirSeu poemas deixou-me em suspenso.
bacio