quarta-feira, 7 de julho de 2010
Fotografando
Câmera antiga em minhas mãos
apontada direto para cabeça
fotografou diversas lembranças
primeiros passos e caretas
Câmera antiga em minhas mãos
apontada diretamente ao ouvido
fotografou sons interessantes
altos e baixos, choros e risos
Câmera antiga em minhas mãos
apontada em direção aos pés
fotografou caminhos antigos
terra vermelha e igarapés
Câmera antiga em minhas mãos
apontada na direção do olhar
fotografou o primeiro sorriso
dado à mulher que o faz brilhar
Câmera antiga em minhas mãos
apontada e colada ao coração
fotografou uma costura perfeita
com pedaço de outro coração
Joakim Antonio
Marcadores: autor, joakim, prosa, poesia, reflexão
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Joakim...
ResponderExcluiradorei essas fotografias...
Mas...Será que só conseguimos tais revelações com uma câmara antiga nas mãos...?
Obrigada...pelo carinho lá no meu blog...
Beijos
Leca
Bonita fotografía, Joakim, te felicito.
ResponderExcluirUn saludo.
Que lindo, Joakim, perfeito! Fala de lembranças, de sentimentos, de emoções... De melodia impressionante na leitura.
ResponderExcluirBeijos pra ti e ótima quarta.
Câmera antiga nas mãos
ResponderExcluirme traz o exato momento
em que ele veio em minha direção :D
beijo mo benhe
amoooooo GIGRANDE
Cenas de uma visão espetacular entre metáforas que acoberta momentos e sentimentos.
ResponderExcluirAqui eu encontrei um caminho muito bonito nas pontas das tuas palavras.
Meu beijo
E o que seria da vida sem as lembranças e os bons momentos para registrarmos?
ResponderExcluirTalvez a câmera antiga seja mesmo ideal, por ser verdadeiramente lírica, apresentar-se manualmente completa e singelamente intensa.
Distante desse mundo "em que tudo perdeu aura". Em que “estamos virando coisas” e se busca apenas a utilidade, o desempenho, a produção, o sucesso...
Lindo poema em tom de reflexão!
Beijos!
Grande Joakim:
ResponderExcluirGrato por seus comentários meu amigo!
Acho muito interessante essa arte de fotografar, ainda sou um aprendiz dela...Mas já registrei lindas aves à voar e pousar e fazerem pose para eu registrar...Algumas já coloquei no meu blog, ora dessas coloco-as novamente...
Agora essa sua capacidade de fotografar com Câmera antiga colocada em suas mãos apontada e colada ao coração, fotografar uma costura perfeita onde pedaços de corações foram unidos...Essa sim é uma grande arte, para poucos e não só para poucos, mas para poucos e que ainda possuam nobres sentimentos, e uma visão difrenciada, talvez emprestada de uma moça de olhos quebrados...
Abração!
Que belo "take", Joakim Antonio!! Dizem que quando se aponta uma câmera para um objeto ou alguém, conta-se uma história. É verdade, pois você conseguiu nos mostrar várias, através do seu encantador poema/prosa. Parabéns!!!
ResponderExcluirUm abraço e muito obrigada por sua visita e suas generosas palavras.
Bye
Belo e ternurento!
ResponderExcluirQuando a sensibilidade aflora, e as lembranças retornam em nossas mentes, nos tornamos os melhores fotógrafos. Principalmente com uma câmera antiga...
ResponderExcluirUm abraço.
Wowwww qué excelente manera de fotografiar con una cámara antigua en las manos. ¡Genial! ¡Felicitaciones! Un abrazo.
ResponderExcluirAndei revendo fotos antigas, e é gostoso dar uma volta ao passado. Como sabiamente diz Paulinho da Viola: "Não moro no passado, o passado que mora em mim"
ResponderExcluirpaso a saludar,excelentes trabajos!
ResponderExcluirun abrazo gracias
lidia-la escriba
hola y mil disculpas,caiste en medio de una discucion virtual, que sería largo de explicar,todos tenemos una vida,mal ,mejor,audaz,ni importa,sucede que a veces nos olvidamos que no estamos jugando con papelitos,o piezas de ajedrez somos humanos,distintos,por suerte,y mi blog no es un hoby, es MI BLOG, esa ventana al mundo!
ResponderExcluirgracias,compañero,un abrazo enorme
lidia-la escriba
Maravilhoso texto amigo
ResponderExcluirAbraços
Muito boa poesia. Parabéns
ResponderExcluirFiz uma parecida, não tão boa quanto a sua (Polaroid). Abraços e vou passar + vezes aqui!
Berg Nascimento
http://poesiasciberneticas.blogspot.com/
http://twitter.com/cyberpoemas